Security by Design, o que é?
Neste artigo, nós iremos analisar o termo Security by Design, relevante para as áreas de engenharia de software e segurança da informação. Em poucas palavras, é pensar na segurança de um software ou sistema desde a sua própria criação ou desenvolvimento, revendo e reduzindo a sua exposição a riscos.
Vamos entender melhor e com maior abrangência tudo o que security by design significa.
A relevância da segurança
Apenas no Brasil, durante o ano de 2019, foram detectadas nada menos do que 24 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos e, segundo levantamento realizado apenas dois anos depois, esse número cresceu mais de 30% e não dá sinais de desaceleração. Considerando que mais de 10% desses ataques são bem sucedidos, dá para ter uma ideia do enorme prejuízo que as empresas brasileiras vêm amargando, por problemas de segurança.
A grande maioria delas se preocupa com a segurança apenas quando ocorre um problema ou, na melhor das hipóteses, utilizando formas de mitigar riscos e danos nos sistemas que utilizam.
No entanto, acabam precisando empregar esses mesmos recursos posteriormente, com medidas de segurança reativa, para evitar o comprometimento da sua integridade, ou na tentativa de recuperar o que foi perdido. Então, qual seria o impacto de incluir rotinas de segurança como prioridade no design dos sistemas?
O que é Security by design?
Na tradução do inglês, podemos descrever como: segurança a partir do projeto. Ou seja, a segurança começa a ser considerada na própria construção do sistema e não conforme a demanda, após o início de sua utilização.
Ao desenvolver um sistema utilizando esse conceito, a segurança é considerada em cada etapa da criação da arquitetura, de acordo com os pilares da segurança da informação e as particularidades do ambiente e da equipe que o utilizará.
Security by design é algo que foi projetado para ser seguro, considerando as suas próprias características e não medidas externas que possam vir a agregar.
Alguns dos benefícios que o security by design proporciona:
Resiliência: A segurança está incorporada como padrão, de forma independente das correções e atualizações de segurança que costumam ser implementadas ao lidar com ameaças.
Economia: Antecipando as vulnerabilidades, cai o custo da proteção do sistema, além de evitar com mais eficiência as perdas que possam vir quando o sistema é comprometido.
Velocidade: Em um sistema com security by design, a correção das vulnerabilidades e das falhas de segurança são mais ágeis, mais fáceis e mais eficazes.
Security by design e seus princípios
Veja agora quais são os princípios que norteiam a criação de softwares, sistemas e hardwares com security by design.
Minimização da área de ataque
Reduz a área que pode ser utilizada em ataques, principalmente ao restringir as permissões de usuários.
Padrões de desenvolvimento
São orientações a respeito de como verificar, testar, definir e tratar os elementos da codificação.
Princípio do menor privilégio
Considera todos os usuários como convidados, concedendo as permissões apenas na medida de sua utilidade e necessidade.
Princípio da defesa em profundidade
Utilização de práticas e rotinas que priorizam a proteção, detecção e reação às ameaças.
Errar com segurança
Trata-se da manipulação segura de erros e falhas que possam vir a ocorrer.
Confiança zero
Por padrão, deve-se desconfiar de qualquer usuário, serviço, dispositivo ou sistema.
Funções segregadas
Controle de acesso baseado em perfis de usuários de acordo com a sua função.
Código secreto não denota segurança
Evita-se assumir que tornar secreto, um código de programação, também torna o sistema seguro, livre de ter suas vulnerabilidades exploradas.
Simplicidade na segurança
Segurança e burocracia não são a mesma coisa. A existência de muitos procedimentos e ferramentas muitas vezes tornam o sistema menos seguro.
Segurança na manutenção
Deve haver um processo onde as vulnerabilidades possam ser observadas, estudadas e tratadas.
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